quarta-feira, 17 de julho de 2013

Sonhar sonhar subir subir

Você já teve aquela sensação de estar esperando por algo muito importante: um sonho, um desejo, uma realização; e no momento que se consegue, você fica alegre, radiante, muito feliz, muito realizado e diz: enfim, consegui, não sou um eterno perdedor ou considerado eternamente em "banco de espera". E então, passa-se os dias, as semanas, os meses e você vai curtindo a sua realização, porém vai se acostumando com ela, não significa mais novidade pra você. Entretanto ainda continua sendo a realização que você conquistou. Mas depois, você acaba fazendo novos planos, novos sonhos, novas realizações e quando as consegue volta ao ciclo em que elas se tornam habituais. E quando você chega ao ápice das realizações? E quando você já se tem tudo o que é material? Quando não te falta viagens, dinheiro, fama? Sonhar com o que? Talvez em fazer bem para alguém, talvez desfrutar mais do lado familiar, do emocional. E quando isso não é possível? O dinheiro não compra. Não adianta só uma área da sua vida crescer. O legal são todas crescerem em igual proporção. Tarefa difícil, por isso para poucos que queiram se arriscar a sonhar tudo o que quiserem até o seu limite, mas aprendendo a lição de renovar os sonhos quando já não se tem tanto pra realizar.

Valorize sua mente

Muitos pagam caro por uma academia, por uma chapinha no cabelo, por uma manicure que não vai tirar seus bifes, por uma maquiagem cara, por roupas que estejam na moda, por sapatos que combinem com a bolsa, por um spa quando se está estressado, por um restaurante para sair com amigos, tudo isso para cuidar do corpo, do bem-estar. E em cuidar da mente? Que lugar ela ocupa na sua rotina diária? Do que adianta um externo em perfeita ordem se o interno está um caos?

Trechos do livro : armadilhas da mente (recomendo)

Quando o ser humano for capaz de explorar todos os horizontes do
infinitamente grande e todos os labirintos do infinitamente pequeno, ele dirá
com orgulho: “Eu domino as entranhas do imenso universo e a intimidade
do pequeno átomo!” Nesse momento, terá tempo para aquietar sua
ansiedade e descobrir que cometeu um grave erro ao não explorar o mais
importante de todos os espaços: sua própria mente. Ficará perplexo ao
entender que se tornou um gigante no mundo de fora, mas um menino no
mundo de dentro.
Compreenderá, enfim, por que, no auge da indústria do lazer, nunca
fomos tão tristes; no apogeu da psicologia, nunca fomos tão estressados e
deprimidos; na era da informação, nunca formamos tantos repetidores de
dados...
Descobrirá, surpreso, algumas armadilhas na sua engrenagem mental
que conspiram contra a sua liberdade de escolha. Entenderá que faz guerras
porque facilmente constrói inimigos em sua mente. Sofre pelo futuro
porque não tem no presente um caso de amor com sua própria existência.
Enxergará que traumas não são sentenças de morte, que crises são
oportunidades, lágrimas são nutrientes para novos capítulos. E, acima de
tudo, entenderá que o tempo da escravidão não cessou nas sociedades
democráticas. Nesse dia, ele talvez entenda que o ser humano só é
verdadeiramente livre no teatro social se primeiramente o for no teatro
psíquico...

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