Muitos pagam caro por uma academia, por uma chapinha no cabelo, por uma manicure que não vai tirar seus bifes, por uma maquiagem cara, por roupas que estejam na moda, por sapatos que combinem com a bolsa, por um spa quando se está estressado, por um restaurante para sair com amigos, tudo isso para cuidar do corpo, do bem-estar. E em cuidar da mente? Que lugar ela ocupa na sua rotina diária? Do que adianta um externo em perfeita ordem se o interno está um caos?
Trechos do livro : armadilhas da mente (recomendo)
Quando o ser humano for capaz de explorar todos os horizontes do
infinitamente grande e todos os labirintos do infinitamente pequeno, ele dirá
com orgulho: “Eu domino as entranhas do imenso universo e a intimidadedo pequeno átomo!” Nesse momento, terá tempo para aquietar sua
ansiedade e descobrir que cometeu um grave erro ao não explorar o mais
importante de todos os espaços: sua própria mente. Ficará perplexo ao
entender que se tornou um gigante no mundo de fora, mas um menino no
mundo de dentro.
Compreenderá, enfim, por que, no auge da indústria do lazer, nunca
fomos tão tristes; no apogeu da psicologia, nunca fomos tão estressados e
deprimidos; na era da informação, nunca formamos tantos repetidores de
dados...
Descobrirá, surpreso, algumas armadilhas na sua engrenagem mental
que conspiram contra a sua liberdade de escolha. Entenderá que faz guerras
porque facilmente constrói inimigos em sua mente. Sofre pelo futuro
porque não tem no presente um caso de amor com sua própria existência.
Enxergará que traumas não são sentenças de morte, que crises são
oportunidades, lágrimas são nutrientes para novos capítulos. E, acima de
tudo, entenderá que o tempo da escravidão não cessou nas sociedades
democráticas. Nesse dia, ele talvez entenda que o ser humano só é
verdadeiramente livre no teatro social se primeiramente o for no teatro
psíquico...
Trechos do livro : armadilhas da mente (recomendo)
Quando o ser humano for capaz de explorar todos os horizontes do
infinitamente grande e todos os labirintos do infinitamente pequeno, ele dirá
com orgulho: “Eu domino as entranhas do imenso universo e a intimidadedo pequeno átomo!” Nesse momento, terá tempo para aquietar sua
ansiedade e descobrir que cometeu um grave erro ao não explorar o mais
importante de todos os espaços: sua própria mente. Ficará perplexo ao
entender que se tornou um gigante no mundo de fora, mas um menino no
mundo de dentro.
Compreenderá, enfim, por que, no auge da indústria do lazer, nunca
fomos tão tristes; no apogeu da psicologia, nunca fomos tão estressados e
deprimidos; na era da informação, nunca formamos tantos repetidores de
dados...
Descobrirá, surpreso, algumas armadilhas na sua engrenagem mental
que conspiram contra a sua liberdade de escolha. Entenderá que faz guerras
porque facilmente constrói inimigos em sua mente. Sofre pelo futuro
porque não tem no presente um caso de amor com sua própria existência.
Enxergará que traumas não são sentenças de morte, que crises são
oportunidades, lágrimas são nutrientes para novos capítulos. E, acima de
tudo, entenderá que o tempo da escravidão não cessou nas sociedades
democráticas. Nesse dia, ele talvez entenda que o ser humano só é
verdadeiramente livre no teatro social se primeiramente o for no teatro
psíquico...
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